O mercado de mangás está constantemente recendo novos títulos e encerrando outros, dentro desse cenário, é comum que os consumidores busquem novas obras para ocupar o espaço de suas histórias favoritas. Entre os nomes mais promissores da última leva de mangás voltados ao público juvenil, os shounen, está Madan no Ichi, ou "Ichi, o Bruxo", disponibilizado semanalmente de maneira oficial em português pela MANGA Plus se destaca, não somente por sua arte deslumbrante, mas pelo carisma de seus personagens e narrativa. 
Escrito por Osamu Nishi, conhecida por Welcome to Demon School! Iruma-kun, e com ilustrações de autoria de Shiro Usazaki, o mangá atualmente conta com 55 capítulos atualizados semanalmente aos domingos. 
  | 
| Imagem de Reprodução | 
Sinopse: 
"Um mundo onde bruxas caçam magias! Nas profundezas de uma montanha remota, ocorre uma batalha feroz entre o aterrorizante Rei das Magias e a bruxa mais poderosa do mundo. Porém, em meio ao confronto, surge inesperadamente um intruso: um garoto solitário chamado Ichi. Um simples caçador da montanha, sem nenhuma conexão com bruxas ou magias, ele vira o status quo do mundo de cabeça para baixo! E assim começa uma emocionante fantasia de caça às magias!"   
  Sinopse oficial da MANGA Plus
Um Verdadeiro Feitiço de Carisma: 
Apesar da semelhança com outras obras do gênero, considerando seu lançamento em uma linha editorial que gira em torno do conceito de "Amizade, esforço e vitória", e reconhecendo que comecei essa análise comentando o potencial do bruxo de assumir o papel de novo ícone da geração, minha intenção é construir essa recomendação evitando comparações entre o mangá e seus semelhantes. 
Em um mundo de magias e bruxas elegantes, a maior qualidade de "Ichi, o Bruxo" reside na sua capacidade de enfeitiçar seus leitores com o carisma de seus personagens, com destaque para o protagonista, e a beleza de sua arte. Mais do que painéis belíssimos e cheios de brilho, a narrativa de sustenta pela dinâmica divertida entre os protagonistas que puxam o fio da narrativa. Apesar de serem todos excêntricos, é nítida a diferença entre cada um deles, seja com a Bruxa mais poderosa de todas, cheia de vaidade e um toque de malícia, ou por meio do jovem bruxo cheio de leveza, mas que ocasionalmente deixa escapar um instinto assassino semelhante ao de uma fera selvagem.
Embora a fórmula dos arcos pareça repetitiva, estruturada na busca e no confronto de novas magias para o arsenal do protagonista, a quantidade menor de capítulos até o momento e a criatividade desses encontros mantém a sensação de frescor e novidade. Ao invés de confrontos diretos com os monstros mágicos, é a história brinca com provações que vão desde desafiar a noção de beleza de uma magia tubarão até brincar de pega com um cogumelo vivo em uma floresta de fungos, podendo ou não escalar para uma batalha tradicional do gênero, sempre muito bem coreografada e representada. 
  | 
| Imagem de Reprodução | 
O lado emocional da narrativa também tem seu espaço, com um trabalho competente em lidar com o emocional de determinados personagens, inclusive com um arco inteiro focado no conceito de tristeza e sofrimento. Aqui, Ichi funciona como um imã que atrai os demais membros do grupo principal, largado para morrer sozinho em uma floresta, o garoto descobre por meio de novas interações o valor das relações humanas, da criação de uma amizade e a formão de uma família formada não por sangue, mas por afeto e dever. 
A combinação dessas características e a possibilidade de acompanhar o andamento dessa saga de forma oficial em português tornam o mangá do único bruxo homem de seu mundo uma ótima pedida para quem busca embarcar em uma nova jornada cheia de ação e personagens cativantes. 
Fontes: O texto utilizou como fontes imagens e a sinopse oficial disponível no site e aplicativo da MANGA Plus.